- Se vocês acham que vou deixar seis pessoas arriscarem a vida...!
- ... porque é a primeira vez para nós – interpôs Rony.
- Bom, nenhum de nós gostou muito da idéia, Harry – falou Fred, sério. – Imagine se alguma coisa der errado e continuarmos para o resto da vida retardados, magricelas e ‘ocludos’ .”
- Como está se sentindo, Jorginho? sussurrou a sra. Weasley.
O rapaz levou os dedos ao lado da cabeça.
- Mouco – repetiu Jorge, abrindo os olhos e erguendo-o para o irmão. – Entende... Surdo e oco, Fred, sacou?
A senhora Weasley soluçou mais forte do que nunca. A cor inundou o rosto pálido de Fred.
- Patético – respondeu Fred ao irmão. – Patético! Com um mundo de piadas sobre ouvidos para escolher você sai com essa de Mouco?
- Ah, bem – disse Jorge, sorrindo para a mãe debulhada em lágrimas. – Agora você vai poder distinguir quem é quem, mamãe.
- Quando eu me casar – disse Fred, repuxando as golas de suas vestes -, não vou me preocupar com nenhuma dessas bobagens. Vocês todos podem vestir o que quiserem, e lançarei um Feitiço do Corpo Preso na mamãe até terminar a cerimônia.
- Afinal, que está fazendo com todos esses livros? – perguntou Rony, mancando de volta até a cama.
- Tentando decidir quais deles iremos levar conosco, quando formos procurar as Horcruxes.
- Ah, claro – disse Rony, batendo na própria testa. – Esqueci que vamos liquidar Voldemort em uma biblioteca móvel!
- Rony, você sabe muito bem que Harry e eu fomos criados por trouxas! – lembrou Hermione. – Não ouvimos essas histórias quando éramos pequenos, ouvimos Branca de Neve e os Sete Anões e Cinderela...
- Que é isso? Uma doença? – perguntou Rony.